quarta-feira, 28 de setembro de 2016

POR QUE ESTOU AQUI NOVAMENTE, CANDIDATO A VEREADOR

Olá amigos (as)

   Me dirijo novamente a vocês para fazer uma reflexão sobre o momento político que vivemos em nosso País e nossa cidade.

   Comecei muito cedo a participar de movimentos sociais (populares e sindicais), por acreditar que somente com a participação popular e a organização de nossa sociedade, poderíamos vencer as estruturas que geram as injustiças sociais e a desigualdade em nossa sociedade.

   Essa minha militância, me levou à participação política e a disputa de várias eleições, também por acreditar que as mudanças que queremos, não virá pela violência, mas sim, pela via democrática, nos processos eleitorais, onde se discute as diversas “visões de mundo” existentes em nossa sociedade.

   Esse caminho não é fácil, mas permite a discussão das ideias, o convencimento das pessoas, a busca dos consensos entre as divergências e as atitudes corajosas de enfrentamento do senso comum, que pensa que na política todos são iguais, que não vale a pena nos envolvemos.

   Existem pessoas que passam a vida reclamando das coisas, e há aqueles que se colocam como protagonistas na busca por uma sociedade cada vez melhor.

   Desde a minha primeira experiência como candidato, passaram-se muitos anos, tivemos vários avanços e também retrocessos. A política atual, continua ainda não sendo aquela que acredito ser a necessária, para resolvermos os principais problemas de nossa cidade e de nosso país, mas, não me afastei nenhum milímetro de minhas convicções, tampouco, da minha vontade de lutar por uma sociedade mais justa para todos.

   Continuo acreditando na democracia, como meio de construirmos uma sociedade mais “humana”, que respeite as diferenças existentes nela, com tolerância, respeito às diferenças, que elas sirvam para nos completar, naquilo que somos falhos, na busca da justiça e da igualdade.

   Como político, nunca me desviei de meus princípios éticos, dos meus valores, e principalmente dos meus ideais de uma sociedade justa. Nunca fiz da política uma profissão. Fui bancário, hoje aposentado após 35 anos de contribuição; tornei-me advogado. Tenho orgulho de nunca ter tido meu nome envolvido em qualquer ato que pudesse envergonhar minha família, meus amigos e meus eleitores.

   Pela história de todos aqueles que comigo compartilharam desta luta por uma nova sociedade, venho novamente pedir o seu apoio e seu voto e também de seus familiares e amigos, pois, a continuidade dessa caminhada, depende da união dos esforços de todos aqueles que nunca desistem diante de qualquer dificuldade momentânea. "Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo." (Provérbio Africano).

Vamos Juntos! 

Abraço!

BETO CANGUSSU

HOJE, O JORNALISTA GALENO AMORIM ENTREVISTA BETO CANGUSSU

A Operação Sevandija será o principal tema abordado hoje nesta entrevista que será transmitida online pela página do Vereador Beto Cangussu no facebook.

Acompanhem!

Página do Vereador Beto Cangussu


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

AGORA SABEMOS O POR QUE DA RELUTÂNCIA EM CRIAR A CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

HÁ QUASE 3 ANOS QUE O VEREADOR BETO CANGUSSU INDICOU A PREFEITURA A CRIAÇÃO DE UMA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO E A INDICAÇÃO NÃO FOI ATENDIDA! 


Em 19 de setembro de 2014, ou seja, há 2 anos atrás, publicamos no blog uma matéria falando da tentativa do vereador Beto Cangussu junto a prefeitura, de criar uma controladoria geral do município. A primeira indicação data de 05 de novembro de 2013. Infelizmente sem resultado. Hoje, o momento que vivenciamos desde o início deste mês, entendemos o por quê.

A criação desta controladoria é responsabilidade do Poder Executivo, não podendo um vereador cria-la, mas ele pode indicar sua criação ao órgão competente, no caso a prefeitura. Foi o que o vereador Beto Cangussu fez, enviou a Prefeitura Municipal a indicação da criação da Controladoria Geral do Município já com um Projeto de Lei. Entendemos que com a criação dessa controladoria, haveria maior transparência, fiscalização e controle das ações públicas e principalmente do dinheiro público, coibindo práticas ilegais como as que estamos vendo através da Operação Sevandija.

Lamentamos que a indicação não tenha sido atendida e que hoje assistimos a cada dia novos escândalos que poderiam ter sido evitados ou mesmo coibidos com a criação da Controladoria Geral do Município. 

Acessem a matéria completa do dia 19/09/2014, bem como os documentos enviados e recebidos:

terça-feira, 20 de setembro de 2016

OPERAÇÃO SEVANDIJA - CASO CODERP

Desde que iniciou este mandato, o vereador Beto Cangussu vem fiscalizando as contratações da CODERP!



No dia 06 de setembro, divulgamos no blog uma matéria completa sobre as atuações do vereador Beto Cangussu com relação as licitações irregulares da empresa Atmosphera (Empresa investigada pela Operação Sevandija), que datam desde 2005 e a relação "privilegiada" desta empresa com políticos; quando Beto estava vereador na legislatura de (2005-2008).

Na legislatura de 2009-2012 Beto não estava vereador, tendo retornado neste mandato (2013-2016). Logo em seu primeiro ano, encaminhou requerimentos à prefeitura solicitando informações sobre os ocupantes de cargos comissionados existentes na Coderp, funções e o que simbolizava cada cargo.
Foram vários requerimentos como estes encaminhados, por vezes não obtivemos resposta por parte da prefeitura. Sendo assim, Beto Cangussu entrou com representação no Ministério Público.

Foram duas representações encaminhadas ao Ministério Público, a respeito destes casos.

Uma delas em que trata da contratação de CLAUDINEIA APARECIDA RAMOS, por parte da CODERP, sendo terceirizada da empresa ATMOSPHERA, no qual em documento em anexo no link abaixo é possível ver que a indicação de sua contratação parte da Casa Civil. Através deste caso foi que Beto solicitou a abertura de inquérito civil para investigação, fazendo parte este da Operação Sevandija.

No link abaixo está disponível toda a documentação encaminhada de 2013-2015.
FISCALIZAÇÃO - CODERP




segunda-feira, 19 de setembro de 2016

UMA HISTÓRIA DE COERÊNCIA!




Uma vida de aprendizado, experiência e trabalho. Uma história coerente com seus valores pessoais e com aquilo que acredita. Mandatos pautados pelos propósitos que o fez iniciar na vida política. Construído com o povo e para o povo, Beto Cangussu é o vereador necessário para Ribeirão Preto!

Conheça o Beto, acesse o perfil completo: Perfil do Beto Cangussu

INFORMATIVO FPA - FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO


Ano 4 - nº 347 - 02 de setembro de 2016

O golpe do “déficit da Previdência”
Consolidado o golpe político, espera-se que o governo Temer dê força às ofensivas para reformas antipopulares. Foi noticiado que Temer deve encaminhar ao Congresso uma proposta de reforma da Previdência assim que retornar da cúpula do G20 na China, a fim de “mostrar aos agentes financeiros que o governo está realmente comprometido com o ajuste fiscal”. Foi noticiado, ainda, que o lema do governo Temer será 'dialogar sempre, sem ceder no principal”.

Sob o argumento do déficit, várias reformas foram feitas, como com as ECs 20/1998, 41/2003 e 47/2005; Leis 8.213/91, 8.112/90, 9.876/99, 12.618/2012, 13.183/2015 e 13.135/2015; ou MPs 664 e 665 de 2014. No entanto, a justificativa da reforma da Previdência se baseia em um equívoco: diversos especialistas têm alertado para o fato de que não existe déficit da Previdência, como discute documento da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil.

A Previdência Social, Saúde e Assistência Social compõem o tripé da Seguridade Social, sendo seu orçamento único. A saúde, segundo o artigo 196 da Constituição, é direito de todos e de acesso universal. A assistência social, segundo o artigo 203 da Constituição, dirige-se a quem dela necessitar. Já a Previdência Social é organizada em caráter contributivo e de filiação obrigatória.

Segundo o documento, governo e mídia omitem que as receitas da Seguridade Social possuem outras fontes de financiamento, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Assim, os defensores do déficit afirmam que “o rombo da previdência atingiu R$ 85,8 bilhões em 2015”, mas não consideram todas as receitas da seguridade social e as renúncias, isenções e desonerações fiscais, valores extraídos da Seguridade Social para outras atividades do governo, como com a Desvinculação das Receitas da União (DRU). O verdadeiro cálculo, que considera todas as receitas e despesas do Sistema de Seguridade Social (formado pela Saúde, Assistência e Previdência Social) aponta que no ano de 2014 o superávit atingiu mais de R$ 53 bilhões.

O documento mostra que 37 milhões de trabalhadores não são contribuintes ou segurados de qualquer regime previdenciário e menos de 60% dos brasileiros economicamente ativos contribuem ou são segurados em algum Regime Previdenciário. Tal informação precisa ser considerada nos debates de reforma da Previdência.

O documento aponta ainda que a idade mínima já existe em ambos os sistemas de previdência pública (Fator Previdenciário e fórmula 85/95 – 90/100), que o país ainda não está socialmente preparado para a igualdade de condições previdenciárias entre homens e mulheres (especialmente, segundo o documento, devido à desigualdade na remuneração e nas condições de trabalho), que as aposentadorias especiais aos agricultores familiares e pescadores que resgatam a dívida social brasileira não devem sofrer uma reforma brusca e também que incessantes reformas levam a insegurança jurídica.
Para ler mais:
Desmistificando o déficit da previdência
leia mais
Notas FPA - Política Social 338 – Reforma da previdência e o golpismo
leia mais
Notas FPA - Política Social 332 - Previdência rural: entre o direito e a reforma 
leia mais
Notas FPA - Política Social 316 - Discussões sobre a reforma da Previdência 
leia mais
 
* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade de sua autora,
não representando necessariamente a visão da FPA ou de seus dirigentes.
 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

CEE PRESIDIDA PELO BETO CANGUSSU, HÁ 10 ANOS CONSTATOU PRIVILÉGIOS DA ATMOSPHERA

Operação Sevandija: CEE constatou "privilégios" da Atmosphera há 10 anos , notícias de ribeirão preto, operação sevandija, sevandija, câmara, prefeitura
Fonte: http://www.revide.com.br/noticias/operacao-sevandija/operacao-sevandija-cee-constatou-privilegios-da-atmosphera-ha-10-anos/


A revista REVIDE publicou uma matéria na data de hoje, sobre a CEE presidida pelo vereador Beto Cangussu em 2005, conforme publicamos aqui em meu blog, que teve por objetivo estudar o atraso nas obras de escolas municipais, que ocasionou o atraso do ano letivo e aplicação dos recursos em educação naquele ano.

A Operação Sevandija iniciada no início deste mês, tem revelado um grande esquema de corrupção em Ribeirão Preto. Entretanto, este esquema, envolvendo a empresa Atmosphera, já vem de longa data, conforme é possível ler na matéria publicada e também em postagem feita no blog no dia 06 de setembro.
Acessem a matéria da revista revide:

DESDE 2005 A EMPRESA ATMOSPHERA ESTÁ SUGANDO OS COFRES PÚBLICOS DE RIBEIRÃO PRETO.


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

VEREADOR BETO CANGUSSU COMENTA SOBRE A VOTAÇÃO DA SESSÃO DO DIA 08/09/2016


Na sessão ordinária de ontem, dois projetos de autoria do vereador Beto Cangussu estavam na pauta para votação.
O primeiro dispõe sobre a escolha mediante Eleição Diretas de Diretores e Vice-Diretores das Escolas da Rede Municipal da Educação de Ribeirão Preto. Já publicado neste blog.

O segundo, que foi apresentado em abril deste ano pelo vereador Beto Cangussu e mais onze vereadores, trata-se de um Projeto de Lei Complementar para fins de proteção da área de recarga do Aquífero Guarani, na zona leste de Ribeirão Preto.
O projeto estabelece regras mais rígidas para o zoneamento, nos denominados setores 8 e 3 A, previstos no Relatório Técnico do Grupo de Trabalho GT ZUE, considerados trechos de extrema importância para a preservação da recarga do Aquífero Guarani.

Infelizmente os projetos não foram aprovados.

O projeto que trata de Eleições de diretores recebeu parecer contrário comissão de justiça e precisávamos derrubar o parecer contrário da comissão de justiça para que o projeto pudesse ser aprovado, no entanto a votação foi 10 votos a favor de derrubar o parecer contra 2 votos para mantê-lo, tínhamos apenas 12 vereadores presentes na sessão de ontem, exatamente o quórum necessário para votação.

O segundo projeto não recebeu parecer da Comissão de Justiça e conforme regimento interno, é necessário que este receba o parecer para votação, neste caso encaminhei para a suspensão desta sessão para que a comissão de justiça possa dar parecer sobre o projeto.

JORNAL A TRIBUNA, 09 DE SETEMBRO


VEREADORES NÃO VOTAM PROJETOS POLÊMICOS


“Sou até capaz de aceitar as justificativas de ve­readores contra essa matéria, mas está na hora de evitar o contorcionismo verbal que tenta esconder as verdadeiras intenções políticas”, criticou o autor da matéria.
Detalhes da matéria, estão disponíveis no link abaixo:



terça-feira, 6 de setembro de 2016

DESDE 2005 A EMPRESA ATMOSPHERA ESTÁ SUGANDO OS COFRES PÚBLICOS DE RIBEIRÃO PRETO.


O vereador Beto Cangussu vem desde 2005 fazendo denúncias de irregularidades em licitações.



vídeo do Marcelo Plastino em 2006


Em dezembro de 2005, Beto Cangussu vereador na ocasião, entrou com representação no Ministério Público denunciando a administração municipal na época representada pelo então prefeito Welson Gasparini. Que segundo um jornal local de grande circulação, realizou uma reunião com 30 empreiteiros da cidade, cujo objetivo era solicitar aos participantes que estes deixassem de apresentar impugnações ou recursos nos processos licitatórios envolvendo obras e serviços da Secretária de Educação, para não atrasar o pacote de obras que seria lançado pela Administração, como é possível ver em detalhes na representação encaminhada na época.
O fato gerou estranheza, pois viola um direito constitucional, além de sugerir implicitamente um conluio entre os licitantes.
Nesta representação foi solicitada a abertura de Inquérito Civil para que a Prefeitura Municipal se explicasse diante do ocorrido, entre outras providências cabíveis. 

No início do ano de 2006, para iniciar o ano letivo escolar, houve atrasos nas obras que estavam sendo realizadas em escolas, o que ocasionou o atraso no início das aulas da rede municipal de ensino. Motivado pelo caso acima relatado e com mais este fato, o vereador Beto Cangussu solicitou em fevereiro deste mesmo ano a abertura de uma Comissão Especial de Estudos para discutir as razões dos problemas ocorridos na volta às aulas e a aplicação dos recursos da educação no ano de 2005. A CEE foi criada através da resolução de nº 52/2006.

Nos jornais da época, foram noticiados vários fatos sobre este caso envolvendo irregularidades nessas licitações, com participação de algumas empresas incluindo a Atmosphera, do Marcelo Plastino.

Resultante da abertura de inquérito civil de nº 001.1.001.2/06, recebemos de resposta em abril de 2006, da Prefeitura Municipal, que a reunião chamada tinha o objetivo de disponibilizar informações gerais acerca dos processos licitatórios e contratos públicos, ou seja, negando o real motivo apresentado na representação encaminhada ao Ministério Público. Alegando inclusive que esta (a representação) se tratava de razões político-partidária. 


Em junho de 2006, novamente o vereador encaminhou representação ao Ministério Público devido a denúncias anônimas recebidas referentes a fraudes nas licitações da Prefeitura Municipal, envolvendo as empresas Inaert e Atmosphera.

Haviam suspeitas de favorecimento dessas empresas, devido a grau de parentesco com pessoas do governo ligadas às secretarias de Educação e Transerp. No caso da Atmosphera, o empresário Marcelo Plastino e Marina Plastino são sobrinhos do secretário de Educação da época.
Nesta representação foi solicitada a investigação sigilosa por parte do Ministério Público e Delegacia Secccional de Polícia, sugerindo inclusive a quebra de sigilo telefônico de todos os envolvidos (Secretário da Educação, Superintendente da Coderp, Superintendente da Transerp, Secretário de Administração, Prefeito Municipal e dos respectivos gabinetes e secretarias, além das empresas ligadas, incluindo a Atmosphera).  
Ainda em junho, foi também encaminhada representação em virtude da resposta recebida da Prefeitura e solicitando novos deferimentos.

No final do ano de 2006 foi divulgado um vídeo em que o empresário Marcelo Plastino aparece persuadindo empresários a desistirem do processo de licitação para que a empresa dele, a Atmosphera, fosse a contemplada. Como argumentação ele afirma ter influências com agentes públicos da cidade responsáveis pelos processos licitatórios e “poder” para interferir nos setores responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização das obras.



Vejam vídeo:







Em novembro de 2006, Beto Cangussu solicitou que fosse aberta uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar este caso, tendo como prova além dos relatórios da própria CEE, o vídeo em questão, mas na época a câmara municipal não aprovou.


Link do Relatório Final da CEE.

No período de 2009 a 2012, Beto Cangussu não estava vereador e por esta razão não encaminhou representações ao MP neste período.

Retornou à Câmara Municipal de Ribeirão Preto na legislatura de 2013-2016.

Em 2013 retomou a fiscalização dos casos envolvendo a empresa Atmosphera e casos envolvendo contratações através de indicações políticas. Em 2014 encaminhou nova representação via Ministério Público, conforme noticiado no último final de semana pelo jornal "A Cidade" o que ocasionou a abertura de inquérito para investigar as contratações irregulares realizadas pela prefeitura.

Acessem esse relatório completo: 

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO: Contribuição Petista na Gestão Democrática dos Recursos

 Orçamento Participativo foi uma das muitas contribuições das experiências de governo do PT, na implementação de políticas públicas exitosas, que ficaram conhecidas tanto internamente como externamente como o “modo petista de governar”.

A experiência do OP teve como ponto de partida e referência partidária a cidade de Porto Alegre, onde foram realizadas as primeiras plenárias populares para discussão da elaboração da Lei Orçamentária, da eleição para a composição do Conselho Municipal do Orçamento Participativo, que além de participar da elaboração do Orçamento Municipal, também tinha a responsabilidade de acompanhar a execução do plano de obras definidos pelos conselheiros.

A partir do sucesso da implantação do Orçamento Participativo em Porto Alegre, onde a população emponderou-se desse importante instrumento de participação popular, outras cidades governadas pelo PT também decidiram implementar essa experiência, como foi o caso de Ribeirão Preto na primeira administração do PT na cidade (1993-1996).

Mais deste artigo, vocês encontram no Blog do Galeno: 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

INFORMATIVO FPA - FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO

01 DE SETEMBRO DE 2016 | ANO 01 - EDIÇÃO 27
Carta da Frente Brasil Popular à Presidenta Dilma
A Frente Brasil Popular, que reúne sindicatos e associações progressistas e movimento sociais, divulgou nesta quarta-feira (31) uma carta de apoio à presidenta eleita Dilma Rousseff. Na carta, reforçam que senadores que votaram pelo impeachment “atropelaram o resultado eleitoral, condenaram uma mulher inocente e sacramentaram o mais grave retrocesso político desde o golpe militar de 1964” e garantem: “Nossa luta contra o governo golpista e seu programa para retirada de conquistas será implacável”. Leia mais



2º Curso Anual do
Núcleo Piratininga
de Comunicação
Debate aborda judicialização
da política e desdobramentos
para a democracia
Curso realizado no Rio de Janeiro (RJ) reúne diversos dirigentes sindicais, jornalistas, pesquisadores e estudantes de todo o Brasil. Ao longo de cinco dias, uma série de palestras debaterá questões relacionadas a uma temática geral. Em 2016, o tema será “A fusão da mídia com o Estado e a manipulação das consciências” e o evento será realizado entre 16 e 20 de novembro. Leia mais
A Fundação Ebert Stiftung (FES) realizou o seminário Judicialização da política e suas implicações para regimes democráticos contemporâneos na última terça-feira (30/8), com transmissão ao vivo pela tevêFPA. O evento abordou acontecimentos recentes da América Latina e particularmente do Brasil. O vídeo do seminário está disponível no canal do Youtube da tevêFPA. Leia mais


A ressurreição de Auro de Moura Andrade
Por Pedro Tierra

leia mais




Fim da farsa: 61 senadores destituem o voto de mais 54 milhões de brasileiros

Por 61 votos a favor do impeachment contra 20, a presidenta eleita Dilma Rousseff teve seu mandato cassado pelo Senado Federal. A votação se dividiu em duas partes: na primeira foi julgado o término do mandato e, na segunda, a perda dos direitos políticos por oito anos, na qual a presidente foi absolvida por 41 votos a favor da perda contra 36 contrários e três abstenções (eram necessários 54).





Direitos trabalhistas em crise

Apresentação do professor José Dari Krein, em congresso da Associação Latinoamericana de Estudos do Trabalho, faz uma síntese dos principais pontos em risco para os trabalhadores brasileiros no contexto do golpe. Na edição 345, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o elevado desemprego e recessão econômica aumentam risco de regressão na regulação trabalhista.



A histórica conclusão das negociações de paz na Colômbia

Na última quarta-feira, o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram a conclusão das negociações de paz que põem fim ao conflito que dura mais de cinquenta anos no país. As negociações aconteciam desde 2012, em Havana, tendo Cuba e Noruega como Estados garantidores.






BOLETIM DE POLÍTICA E OPINIÃO PÚBLICA - FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO

Ano 1 - nº 22 - 31 de agosto de 2016

Fim da farsa do impeachment: 61 votos de senadores destituem o voto de mais 54 milhões de brasileiros
Por 61 votos a favor do impeachment contra 20, a presidenta eleita Dilma Rousseff teve seu mandato cassado pelo Senado Federal. A votação se dividiu em duas partes: na primeira foi julgado o término do mandato e, na segunda, a perda dos direitos políticos por oito anos, na qual a presidente foi absolvida por 41 votos a favor da perda contra 36 contrários e três abstenções (eram necessários 54).

O processo foi marcado por denúncias insuficientes para a cassação do mandato presidencial, uma vez que não foi provado crime de responsabilidade, tanto da edição dos decretos de crédito suplementar, que não ferem a lei de responsabilidade fiscal, quanto no atraso dos repasses aos bancos públicos, que não constituem operação de crédito. Condenaram , portanto, uma inocente para consumar o golpe.

As denúncias apresentadas não se sustentam em base jurídica e a defesa provou tanto por meio dos depoimentos das testemunhas quanto pela argumentação da presidenta e resposta aos senadores que a inquiriram que se trata de um processo político, um golpe parlamentar com clara intenção de derrubá-la e implantar uma nova agenda política que destrua o avanço conquistado nos governos petistas nos últimos treze anos.

A aprovação do impeachment consolida aquilo que não foi possível a essa elite política e de determinados setores econômicos realizar nas urnas em outubro de 2014: a entrega das nossas estatais ao capital internacional, a redução dos direitos trabalhistas e o enfraquecimento das políticas sociais, com redução de investimentos em saúde, educação e moradia popular. Tem como objetivo específico barrar as investigações de corrupção que chegam aos golpistas.

Se não por mandato, sem dúvida uma referência de dignidade, caráter, honestidade, força e coragem, Dilma estará presente na vida pública, o que lhe foi assegurado pelo voto de 36 senadores pela manutenção de seus direitos políticos. Pela integridade que sua biografia lhe confere, pela determinação que demonstrou ao enfrentar esse longo processo e pelos seis anos e oito meses durante os quais conduziu nosso país, Dilma marca a história como a primeira mulher, presidenta eleita pelo voto popular no país, derrubada por um golpe parlamentar da mais baixa escória política, por poderosas forças conservadoras e reacionárias e a parcial e tendenciosa mídia.

O golpe que se concretiza agora não é apenas contra o mandato da presidenta legitimamente eleita, ele se estenderá sobre as forças progressistas, as organizações de esquerda, os movimentos sociais, os que lutam pelos direitos humanos e princípios igualitários.

Em seu último pronunciamento no Palácio da Alvorada, Dilma fala que os senadores que votaram por sua saída rasgaram a Constituição e ressalta que "O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito a moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.

O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência".


O impeachment da presidente Dilma representa mais uma interrupção em nossa ainda tão jovem e frágil democracia. Cala a voz da soberania popular nas urnas e abre mais uma página infeliz da nossa história. Mas Dilma diz também que “Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano.”

Até breve!

* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade de sua autora,
não representando necessariamente a visão da FPA ou de seus dirigentes.