Dárcy convoca aliados para campanha
Prefeita e nomes do primeiro escalão marcaram presença em evento do PT na manhã deste sábado, em Ribeirão Preto
14/09/2014 - 17:56
Ministro Berzoini, que está de férias para ajudar na campanha de Dilma, percorreu ruas de Ribeirão Preto para convencer eleitores (Foto: F.L. Piton / A Cidade)
Em prol da campanha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), a prefeita Dárcy Vera (PSD) convocou aliados a comparecerem neste sábado (13) em uma caminhada realizada pelas ruas de Ribeirão Preto.
Além de assessores, aliados que compõem o primeiro escalão, como o secretário da Casa Civil, Luchesi Junior, e o superintendente da Guarda Municipal, André Tavares, estavam presentes.
Já o chefe da Fiscalização-Geral, Osvaldo Braga, desfilava com um adesivo com a foto de Dilma colado no peito.
O ato político contou, inclusive, com a presença do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, que saiu de férias para reforçar a campanha de Dilma.
A chefe do Executivo usou as redes sociais para chamar a militância do PSD a participar da mobilização, que também ocorreu em todo o Brasil.
“Gostaria de ver toda nossa militância participando. Afinal, a Dilma fez e está fazendo muito por nossa cidade”, postou Dárcy no Facebook.
A prefeita também enumerou várias obras e projetos liberados para Ribeirão com recursos do governo federal, como várias creches, UPAs 24 horas, além da abertura da avenida Antônia Mugnato Marincek, no Ribeirão Verde, zona Leste.
“O PAC da Mobilidade, que teremos vários túneis e viadutos, ciclovias e corredores estruturais”, disse.
A prefeita se encontrou com Berzoini antes da caminhada, quando tomaram café da manhã juntos, e logo saiu de viagem para São Paulo.
A prefeita se encontrou com Berzoini antes da caminhada, quando tomaram café da manhã juntos, e logo saiu de viagem para São Paulo.
Alavancar os petistas
O coordenador da Macro PT, Moacir Caparusso, afirma que a mobilização aconteceu não só em Ribeirão, mas em outras 84 cidades da região.
“A nossa mobilização buscou intensificar não só a campanha da Dilma, como também do candidato ao governo do Estado, Alexandre Padilha, e de Eduardo Suplicy, que busca à reeleição para o Senado”, disse.
Segundo Caparusso, Dilma está crescendo nas pesquisas e tem total condição para vencer as eleições.
“Já o Padilha está preparado para confrontar o Alckmin e também vencer as eleições. Suplicy é um político consolidado”.
“Já o Padilha está preparado para confrontar o Alckmin e também vencer as eleições. Suplicy é um político consolidado”.
O vereador Beto Cangussu (PT) afirma que a mobilização foi bastante positiva. “Avalio que cumpriu a finalidade em um momento tão importante da campanha. Toda a mobilização de rua, com a participação dos apoiadores, é válida”, diz.
Dilma reclama do ‘ódio’
Enquanto a militância fazia campanha em Ribeirão Preto, a presidente Dilma Rousseff estava em Minas Gerais e afirmou que “tem gente com muito ódio” nas eleições presidenciais deste ano.
Segundo ela, “tem gente que usa a mentira e a desinformação” na campanha. Dilma participou de evento de campanha em frente à Igreja do Rosário, na cidade de Nova Lima (MG), região metropolitana de Belo Horizonte.
“Eu sei perfeitamente que esta eleição é uma eleição muito dura, nesta eleição tem muito ódio. Tem gente com muito ódio. Tem gente também que usa a desinformação, que usa a mentira”, afirmou Dilma.
A presidente ainda repetiu uma crítica que a campanha petista vem fazendo contra a candidata adversária, Marina Silva (PSB). Dilma disse que não vai deixar que os bancos sejam privilegiados no lugar dos pobres.
A presidente ainda repetiu uma crítica que a campanha petista vem fazendo contra a candidata adversária, Marina Silva (PSB). Dilma disse que não vai deixar que os bancos sejam privilegiados no lugar dos pobres.
A crítica é uma referência ao fato de Marina Silva ter na equipe de campanha a herdeira de um banco, a socióloga Neca Setúbal.
“E a verdade é que este país mudou, é que neste país hoje as pessoas têm emprego. Se querem tirar o pobre do orçamento e colocar os bancos, nós não queremos e não deixaremos”, disse a presidente. (Com agências).
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