sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DISCURSO PROFERIDO NA SESSÃO DE POSSE DOS VEREADORES DE RIBEIRÃO PRETO

Hoje é um momento de grande júbilo, esperança, agradecimentos e honra. júbilo por termos chegado até aqui, superando os obstáculos, cada um de nós com os seus, com grande determinação; esperança por querermos legar aos munícipes de ribeirão preto, ao final desta legislatura, uma cidade socialmente justa, ambientalmente equilibrada e economicamente forte esustentável; agradecimentos, primeiramente a deus por ter nos dado vida e saúde para chegarmos atéaqui; segundo as nossas famílias, nosso porto seguro nos momentos de solidão e angústias; aos eleitores de ribeirão preto por serem os responsáveis por estarmos aqui, e também por que não a todos os demais candidatos que disputaram as eleições, pois, sem o brilho de suas participações, a grandeza dessa festa democrática seria menor; honra, pois, não há reconhecimento maior para qualquer ribeirãopretano do que ser eleito representante por seus concidadãos. essa honra será maior ainda se entendermos, e tenho convicção de que entendemos, o verdadeiro sentido da palavra “representantes do povo”.
Notem que estamos falando de representação e não substituição, pois, nada substitui o protagonismo popular nos destinos de nossa querida cidade.
 A nossa constituição cidadã de 1988, inovou ao introduzir no parágrafo único do artigo 1º que: “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”.
 Por este mandamento constitucional, temos a obrigação ética de submetermos nossos mandatos aos verdadeiros detentores do poder que nos foi outorgados: o povo ribeirãopretano.
Este novo modelo de democracia participativa instituida por nossa carta magna, não tira o brilho nem a importância de nosso papel de representantes do povo, apenas nos coloca a necessidade de buscarmos na participação popular a inspiração necessária aos nossos trabalhos.
 De todos os poderes constituídos, considerando-se todas as instâncias de nossa federação, não há campo mais fértil e apropriado à participação popular do que o poder legislativo: no nosso caso a câmara municipal.
Afinal, a quem a população de nossa cidade recorre em primeiro lugar na busca das soluções aos problemas e no encaminhamento de suas reinvidicações?
 Porque não aproveitarmos essa proximidade com a população para ampliarmos a consciência política e o protagonismo cidadão na busca das verdadeiras soluções aos graves problemas de nossa sociedade, abdicando das velhas práticas políticas que levam ao personalismo, que transmite uma falsa idéia de que a solução está nas mãos de “iluminados”, sendo que na verdade, a solução está na coletividade?
 No dia da diplomação nossa prefeita municipal fez um convite/desafio para que todos os ribierãopretanos ajudassem na construção de uma cidade melhor.
Da parte da cãmara municipal, tenho certeza de que estamos prontos a responder positivamente a esse convite/desafio, de que maneira:
 1º) Abrindo as portas do poder legislativo à todas as reinvidicações e manifestações de nossa população, transformando-as em medidas legislativas, a serem encaminhadas à chefe do poder exedcutivo;
 2º) Fiscalizando a aplicação de cada centavo arrecadado do contribuinte municipal, zelando para que o orçamento municipal seja suficiente e responsável pelo atendimento das necessidades de nossa população por meio de obras, programas. Serviços públicos, a serem realizados, num contexto de políticas públicas, consensuadas com a sociedade civil ribeirãopretana.
 essas são, pois, nossas funções e a nossa missão!
 Por fim, em ocasições como essa, é comum ao orador fazer um apelo à unidade na busca do bem comum.
 Entretanto, peço licença , aos que pensam diferente: quero fazer um apelo à diversidade, pois, essa é a essência do parlamento: a pluralidade de opiniões, atitudes e interesses.
Vivemos em uma sociedade plural, e não é ruim que seja assim. A história já demonstrou que a busca por uma sociedade pura, de pensamento e comportamento único leva à tragédias humanitárias.
Termos interesses e opiniões divergentes não são ruins por si mesmo. É da essência da democracia. O que torna as divergências ruins é quando tentamos impor nosso ponto de vista a todo custo, sem respeitar regras éticas do processo democrático.
 devemos estar preparados tanto para persuadirmos como para sermos persuadidos por aqueles que pensam diferente, na busca incensante de uma síntese que considere aquilo que de positivo cada uma das posições divergentes contém.
 portanto, espero que aqui, na câmara municipal, seja o espaço das divergências, onde caberão todas as filosofias de vida, todas as opções religiosas, todas as ideologias partidárias, todas as diferenças étnicas, todas as opções sexuais, todas as manifestações populares.
 aqui conviverão o velho e o novo, o branco e o negro, o rico e o pobre, o homem e a mulher, enfim, todos aqueles que forem amantes da democracia.
 sejam benvindos à casa do povo!
 muito obrigado.
 vereador beto cangussu.

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