Dia Internacional da Mulher: desigualdades no acesso à
educação
No Dia Internacional da Mulher, há pouco o que
se comemorar: em todo o mundo e em diversos âmbitos, as mulheres
enfrentam maiores adversidades do que os homens, como maior
vulnerabilidade à pobreza e à informalidade.
No âmbito educacional, por exemplo, mais de 500
milhões de mulheres em todo o mundo não sabem ler e escrever. Segundo
dados da Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco), uma
em cada oito crianças entre 6 e 11 anos está fora da escola e as
meninas são as primeiras a serem excluídas: enquanto 16 milhões de
meninas em todo o mundo nunca irão à escola, entre os meninos a cifra
é de 8,2 milhões.
O mapa para a Desigualdade de Gênero na Educação
da Unesco apresenta alguns quesitos importantes para analisar essa
disparidade, como os dados abaixo. Infelizmente, o mapa não traz
dados para o Brasil.
Estima-se
que as meninas terão o mesmo número de anos de educação primária que
os meninos?
No Brasil, no entanto, um aspecto a se comemorar
é que, pelo menos no ensino superior, as mulheres já conformam a
maioria das estudantes. Mas apesar de tais números, a renda média
feminina é em média 24,6% menor do que a renda masculina no país, ou
seja, o maior acesso à educação superior não se reflete
necessariamente em melhoria das condições no mercado de trabalho.
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