terça-feira, 6 de setembro de 2016

DESDE 2005 A EMPRESA ATMOSPHERA ESTÁ SUGANDO OS COFRES PÚBLICOS DE RIBEIRÃO PRETO.


O vereador Beto Cangussu vem desde 2005 fazendo denúncias de irregularidades em licitações.



vídeo do Marcelo Plastino em 2006


Em dezembro de 2005, Beto Cangussu vereador na ocasião, entrou com representação no Ministério Público denunciando a administração municipal na época representada pelo então prefeito Welson Gasparini. Que segundo um jornal local de grande circulação, realizou uma reunião com 30 empreiteiros da cidade, cujo objetivo era solicitar aos participantes que estes deixassem de apresentar impugnações ou recursos nos processos licitatórios envolvendo obras e serviços da Secretária de Educação, para não atrasar o pacote de obras que seria lançado pela Administração, como é possível ver em detalhes na representação encaminhada na época.
O fato gerou estranheza, pois viola um direito constitucional, além de sugerir implicitamente um conluio entre os licitantes.
Nesta representação foi solicitada a abertura de Inquérito Civil para que a Prefeitura Municipal se explicasse diante do ocorrido, entre outras providências cabíveis. 

No início do ano de 2006, para iniciar o ano letivo escolar, houve atrasos nas obras que estavam sendo realizadas em escolas, o que ocasionou o atraso no início das aulas da rede municipal de ensino. Motivado pelo caso acima relatado e com mais este fato, o vereador Beto Cangussu solicitou em fevereiro deste mesmo ano a abertura de uma Comissão Especial de Estudos para discutir as razões dos problemas ocorridos na volta às aulas e a aplicação dos recursos da educação no ano de 2005. A CEE foi criada através da resolução de nº 52/2006.

Nos jornais da época, foram noticiados vários fatos sobre este caso envolvendo irregularidades nessas licitações, com participação de algumas empresas incluindo a Atmosphera, do Marcelo Plastino.

Resultante da abertura de inquérito civil de nº 001.1.001.2/06, recebemos de resposta em abril de 2006, da Prefeitura Municipal, que a reunião chamada tinha o objetivo de disponibilizar informações gerais acerca dos processos licitatórios e contratos públicos, ou seja, negando o real motivo apresentado na representação encaminhada ao Ministério Público. Alegando inclusive que esta (a representação) se tratava de razões político-partidária. 


Em junho de 2006, novamente o vereador encaminhou representação ao Ministério Público devido a denúncias anônimas recebidas referentes a fraudes nas licitações da Prefeitura Municipal, envolvendo as empresas Inaert e Atmosphera.

Haviam suspeitas de favorecimento dessas empresas, devido a grau de parentesco com pessoas do governo ligadas às secretarias de Educação e Transerp. No caso da Atmosphera, o empresário Marcelo Plastino e Marina Plastino são sobrinhos do secretário de Educação da época.
Nesta representação foi solicitada a investigação sigilosa por parte do Ministério Público e Delegacia Secccional de Polícia, sugerindo inclusive a quebra de sigilo telefônico de todos os envolvidos (Secretário da Educação, Superintendente da Coderp, Superintendente da Transerp, Secretário de Administração, Prefeito Municipal e dos respectivos gabinetes e secretarias, além das empresas ligadas, incluindo a Atmosphera).  
Ainda em junho, foi também encaminhada representação em virtude da resposta recebida da Prefeitura e solicitando novos deferimentos.

No final do ano de 2006 foi divulgado um vídeo em que o empresário Marcelo Plastino aparece persuadindo empresários a desistirem do processo de licitação para que a empresa dele, a Atmosphera, fosse a contemplada. Como argumentação ele afirma ter influências com agentes públicos da cidade responsáveis pelos processos licitatórios e “poder” para interferir nos setores responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização das obras.



Vejam vídeo:







Em novembro de 2006, Beto Cangussu solicitou que fosse aberta uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar este caso, tendo como prova além dos relatórios da própria CEE, o vídeo em questão, mas na época a câmara municipal não aprovou.


Link do Relatório Final da CEE.

No período de 2009 a 2012, Beto Cangussu não estava vereador e por esta razão não encaminhou representações ao MP neste período.

Retornou à Câmara Municipal de Ribeirão Preto na legislatura de 2013-2016.

Em 2013 retomou a fiscalização dos casos envolvendo a empresa Atmosphera e casos envolvendo contratações através de indicações políticas. Em 2014 encaminhou nova representação via Ministério Público, conforme noticiado no último final de semana pelo jornal "A Cidade" o que ocasionou a abertura de inquérito para investigar as contratações irregulares realizadas pela prefeitura.

Acessem esse relatório completo: 

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