segunda-feira, 14 de março de 2016

BOLETIM DE CONJUNTURA SOCIAL - FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO

Ano 4 - nº 284 - 11 de março de 2016

Saúde e desenvolvimento no Brasil recente
Nota técnica do grupo “Região e Redes” analisa como as melhorias ocorridas no país no começo do século XXI se expressam no território nacional segundo perfis socioeconômicos e de oferta e complexidade de serviços de saúde. Os anos de referência foram 2000 e 2014.
A nota mostra uma grande evolução dos níveis de renda e oferta de serviços de saúde durante a década de 2000: entre os anos de referência, observa-se a diminuição expressiva do número de regiões e da população situada no agrupamento 1 (baixo desenvolvimento socioeconômico e baixa oferta de serviços de saúde), como mostra o quadro abaixo, retirado da publicação. É significativo também o crescimento do número de regiões de saúde mais desenvolvidas em condições socioeconômicas e em oferta/complexidade de serviços de saúde (agrupamentos 4 e 5).
Distribuição das regiões de saúde segundo tipologia

As mudanças apontadas podem ser explicadas pela melhora do nível de renda das famílias brasileiras, a maior oferta de médicos e o aumento da medicina suplementar no período do estudo.
Segundo os autores, a melhoria é indicativa de como a combinação entre política social e econômica pode ser um caminho novo para a questão do desenvolvimento (elevação da produção econômica com geração de bem-estar). No entanto, os autores apontam que a elevação de beneficiários da medicina suplementar e de médicos respondem por grande parte das mudanças observadas em relação à oferta/complexidade do sistema de saúde em várias regiões do país.
Para ler mais:
Quanto o Brasil mudou I: Observações a partir das regiões de saúde nos anos 2000 e 2014
leia mais


* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade da sua autora, não representando a visão da FPA ou de seus dirigentes.

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